Ressentimento, remoço e culpa, é por onde entram todas as nossas enfermidades emocionais, pois gera punição. Em seguida condiciona o ser a adentrar em um processo depressivo. Arcar com as consequências dos seus atos é diferente de culpar-se.
Quantas pessoas não vivem apaixonadas pelas próprias enfermidades, identificam-se com elas. Não se percebem mais como ser puro que se encontra em processo de evolução, mas vestem a capa da vítima, daquele que não age, que está manco, sem condições de seguir. Acostumados com a carapuça de vítima, de coitadinha, acostumam-se com as moletas, com o comodismo de ser tratado pelos outros com excesso de mimo e cuidados. Isso é carência, isso é comodismo, é preguiça de arcar com a própria vida, de andar com as próprias pernas. É ainda um dos maiores processos autodestrutivos que o ser humano pode impor a si mesmo.
Não existem vítimas, existem pessoas que perderam a capacidade de atuar perante a si mesmas, pessoas que se acostumaram em uma postura onde cabe ao outro tomar as decisões. Nos acostumamos com a condição daquele que sofre, do injustiçado, do perdedor, essa postura é cômoda. Trabalhoso é tomar as rédeas da própria vida, assumir riscos e tomar decisões; trabalhoso é olhar para as próprias fraquezas e decidir transmutá-las, fazer das quedas um novo começo; trabalhoso é viver FELIZ, ALEGRE, SATISFEITO e em PAZ em um contexto onde as dores apresentam-se em cadeia.
Tome as rédeas da sua caminhada, não acomode-se, siga em frente, assuma o trabalho e os riscos necessários, abandone a postura de vítima, coloque-se como autor e protagonista da sua história.
FELICIDADE & PAZ a todos os seres, Namastê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário